sexta-feira, 26 de novembro de 2010

MINHA FRASE




Quando aprendemos um pouco da cultura de um povo como africano, em especial os negros, vemos o quanto somos iguais, na vontade de viver, e como, diante da adversidade, conseguimos resistir a séculos de opressão, assim penso que o mundo ideal seria aquele em que nós enxergássemos nas diferenças dos outros as nossas semelhanças, e se houvesse algum sentimento ruim, fosse inveja da beleza histórica do outro, e como bons ocidentais, usássemos um velho dito bíblico A ninguém devais coisa alguma, a não ser o amor com que vos ameis uns aos outros”.  
Ensaio feito por Dorcas Moreno para a disciplina Produção de Materiais Didáticos, ministrado pela Profª Drª Marilda Soares. 

Os valores humanos: do nascimento da Filosofia à sociedade de consumo

Quando meu pensamento viaja para as atitudes dos seres humanos em relação a outros seres humanos, tento entender qual é a opinião sobre valores que as pessoas têm. Por exemplo, quando um indivíduo comete um crime contra outro, ele consegue relacionar que o outro como ele é um igual e que tem valor, pelo menos para alguém? 
Quando uma pessoa trata o outro como uma “pessoa de segunda classe”, ou de categoria inferior, em algum momento ele se lembra que este outro é um igual e tem valor?
Mas o que é valor? Em um dicionário há vários significados: o que vale uma pessoa ou coisa; preço elevado; merecimento, talento, reputação; coragem, valentia. Com essas definições podemos entender que todo ser humano tem valor.
Já está escrito na Declaração dos Direitos Humanos, da Organização das Nações Unidas; que “Todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e direitos. São dotados de razão e consciência e devem agir em relação uns aos outros com espírito de fraternidade”, mas infelizmente essa expressão somente está escrita, não está sendo vivida.
Mas por que será que o espírito de fraternidade encontra-se tão raro? É bem provável que não esteja sendo espargido pelo homem alguns valores que podemos chamar de valores humanos como o amor, a verdade, a honestidade, a tolerância, a ética, etc.  Mas quem deveria espalhar tais valores? o Estado? a religião? a família? A resposta é: TODOS.
Na Antiguidade o homem começou a questionar por não mais querer as explicações que eram aceitáveis até aquele momento, de modo que os valores começaram a ser revistos por meio da razão, e não somente explicações através dos mitos. Esta posição do homem frente a seu novo olhar, além de criar a Filosofia, influenciou as civilizações. No livro Convite à Filosofia, de Marilena Chauí, a autora comenta a respeito do período socrático o seguinte: “A Filosofia se volta para as questões humanas no plano de ação, dos comportamentos, das idéias, das crenças, dos valores e, portanto se preocupa com as questões morais e políticas” e ainda “Cabe à Filosofia, portanto, encontrar a definição, o conceito ou a essência dessas virtudes, para além da variedade das opiniões, para além da multiplicidade das opiniões contrárias e diferentes. As perguntas filosóficas se referem, assim, a valores como a justiça, a coragem, a amizade, a piedade, o amor, a beleza, a temperança, a prudência, etc., que constituem os ideais do sábio e do verdadeiro cidadão”. Assim sendo, esta idéia, ou opinião, que parece tão distante é tão próxima.
O homem, por várias vezes na história, esteve em ebulição, insatisfeito, na busca do novo, de algo melhor para ele e para a sociedade, mas mesmo nesses momentos de reflexão e luta, que transformaram nações e povos, concluíram, ou diríamos, tiveram sua continuidade com mudanças concretas somente para alguns, podemos lembrar-nos da tão importante Revolução Francesa, e seu conhecidíssimo lema “Liberdade, Igualdade e Fraternidade”, em que a burguesia se destacou enquanto o povo, apesar da extinção dos direitos feudais, os que eram pobres permaneceram em sua pobreza.
Hoje só tem valor quem possui muito valor, muitos bens, e a sociedade é extremamente consumista, o pensamento, o diálogo, a convivência são substituídos por comprar, comprar e comprar. E, infelizmente, muitas vezes não ter nem como pagar, o desejo de multiplicar valores humanos fica em segundo plano, ou até em plano nenhum. Para que valores como amizade (verdadeira), amor, tolerância, se só serei reconhecida e admirada se tiver um carro novo, se possível importado?
Assim sendo, ao pensar, viajamos nestas tantas questões, mas é preciso encontrar formas de modificar essa situação. Refletir e atuar na valorização do homem, na sua importância, e nos seus direitos, é realmente um dever de TODOS, para que uma nova ebulição se espalhe, para que os verdadeiros valores humanos sejam primordiais e tenham importância na vida dos homens.
  

quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Templo com mais de 3.000 anos é descoberto na Jordânia

Reportagem Postada No IG
Templo tinha três andares e pertenceu à tribo dos moabitas
EFE | 02/09/2010 11:03
Foto: AP
Estatuetas do templo moabita de 3000 anos descoberto na Jordânia
A localização de um templo moabita de 3 mil anos foi anunciada hoje pelo Departamento de Antiguidades jordaniano, que classificou a descoberta como uma das mais importantes da Idade do Ferro (que se estendeu de 1.500 a 27 a.C.).

No templo de três andares e cuja construção acredita-se tenha ocorrido entre o período 1.200 e 600 a.C. foram encontradas mais de 300 peças.

A análise indica que existe a possibilidade de a construção fazer parte de um centro político e religioso do reino de Moabe, como detalhou o diretor do departamento jordaniano, Ziad Saad.
Em comunicado divulgado hoje, Saad sustenta que a descoberta foi feita no mês passado por uma equipe do Departamento de Antiguidades jordaniana e a Universidade La Sierra, dos Estados Unidos. Entre as peças, destaque para uma estátua com cabeça de touro do deus moabita, além de recipientes, lâmpadas e altares de rituais religiosos.

A descoberta ocorreu próximo à cidade de Dhiban, a 50 quilômetros ao sul de Amã. "A Idade de Ferro foi um grande e importante período histórico e político no qual reinos fortes alcançaram inúmeros avanços tecnológicos", disse o diretor do Departamento de Antiguidades.

Acredita-se que os moabitas eram tribos pertencentes aos cananeus que se estabeleceram na margem do rio Jordão no século 14 a.C. Seu reino chegou ao fim com a invasão persa, por volta do século 7 a.C. 

no blog nossas histórias...

Este BLOG tem a intenção de colocar fatos da história que foram interessantes, que foram esquecidos, que nos surpreendem e que nos ensinam.